“Este povo diz que me honra, mas os seus corações estão muito longe de mim. A sua adoração não vale nada, porque ensinam suas leis feitas pelos homens, em lugar das leis que vêm de Deus”. Mt 15.8-9.
Quando aproveitamos o nosso tempo meditando naquilo foi registrado por Mateus, Lucas, Marcos e João inevitavelmente são levados à reflexão.
Digo que imagem e semelhança implicam paralelos entre Deus e o homem. A união das duas visões de Deus e do homem, colocamo-nos num desafio complicado para discernir a aplicação prática do significado: expressões, manifestações, dimensões de Deus. Jesus em Mateus 15.8-9 chama a atenção para a fala dos fariseus. Os encontros destes com o próximo não definem como povo de Deus. Mas todos aqueles que invocam o nome do Senhor em adoração. Eles eram autoridades para um serviço da parte de Deus para cuidar do Reino de Deus. Não viabilizavam a vida com Deus sem ser servo. Eles passaram a serem obstáculos, pedras de tropeço. Vivia uma religião onde Deus estava esquecido, o que os levavam correr apenas atrás de regras e legalismo, e isso Jesus os criticava. É possível uma religião sem Deus, é possível que no processo religioso as pessoas, esqueçam-se de Deus. Apenas cumprem-se as regras institucionais, rituais e liturgias. Só se faz o que é obrigado. Cumpre-se o preceito, mas não se tem a oportunidade de crescer em Cristo, pois a pessoa se negou isso.
O primeiro benefício que a religião precisa fazer dentro do coração do ser humano é dá oportunidade para o encontro com Cristo, favorecendo ser reconhecido como cristão. Jesus passar ser uma nova história em sua vida. Este é o grande desafio para que se viva feliz. Não podemos fixar em ninguém ou em nós mesmos, pois morreremos caso isto aconteça, sufocamos nessas exigências. Sufocamos nessas dependências. Temos que ficar na dependência de Deus continuamente. Vigiando e orando.
O segundo beneficio é o evangelismo, compartilhando Jesus para as pessoas demonstrando a mesma humildade que mostrou para os seus discípulos. Se falarmos do nosso jeito, do nosso modo, costurando o que Jesus disse com conhecimentos que vamos adquirindo na vida, é inútil sem valor e as pessoas não querem ouvir, dando logo uma desculpa. Nós devemos procurar nos informar bem, ter um bom conteúdo, mas a pessoa vai passar por nós para chegar ao Cristo. O ser humano não precisa de nós para ficar em nós. Aquilo que eu falar ou escrever e acontecer dentro daquele que me ouve ou ler o que escrevo através das palavras que Deus me inspira deve leva-lo a compreender o chamado de Cristo em direção a Deus.
Se não buscarmos fazer fluir este Cristo vivo dentro de nós, nos ajudando a sermos pessoas melhores, nos ajudando a ter consciência de nossos erros e lapidá-los, a buscar o melhor caminho, a consciência de que nós precisamos mudar, para ensinar aos que precisam a se tornar pessoas melhores, transformadas pelo o sangue de Jesus Cristo, e termos um compromisso com Ele. É viver em Cristo dizendo: Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
